É nestes dois tratados, Da preparação da alma para a contemplação (também chamado de Benjamim menor e de Os doze patriarcas) e A graça da contemplação (conhecido também como Benjamim maior e A arca mística), que Ricardo de São Vítor fala com maior profundidade sobre a natureza e os modos da contemplação, destacando sua excelência entre todas as graças.
Valendo-se de imagens bíblicas como ricas telas para ilustrar as realidades espirituais — no primeiro tratado, a história de Jacó e, no segundo, a arca da aliança —, o mestre vitorino descreve os estágios da ascese do espírito até o êxtase contemplativo (alienatio mentis). Ricardo explica, assim, as vias interiores através das quais a alma pode, sob a ação divina, transcender-se e fixar sua mirada nas coisas celestes, vislumbrando o brilho da “melhor parte que não lhe será tirada”.
Editora Sétimo Selo
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