Embora o nosso imperador mais parecesse uma locomotiva quando o assunto era trabalho, pois era forte, resistente e rápido, ele também possuía suas momentos de descanso, principalmente junto à família. Era na companhia das filhas queridas e da esposa tão companheira, que ele parecia recarregar as suas energias.
Pedro de Alcântara tinha o maior título de nobreza do planeta, o de imperador, mas esse não era ao que ele dava mais valor. O outro tinha apenas três letras: o de pai. A família imperial passava seus verões em Petrópolis, recebendo alguns amigos íntimos, passeando pelos jardins do palácio e refrescando-se com as brisas frescas que sopravam por entre as árvores do lugar. Era comum encontrar Isabel, a mais velha, tocando o piano e D. Leopoldina, a caçula, lendo para a mãe, que bordava alegremente ou cantava, acompanhando as notas do instrumento. Era a simplicidade do seu lar que Pedro se sentia verdadeiramente em paz.
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