O feminismo lutou pela construção de uma identidade feminina e libertou a mulher de seu lugar de exclusão e opressão, mas ficou cerceado, no quesito fixidez identitária, pelo sistema a que estava se contrapondo. Com o advento da Ideologia de Gênero, o espectro feminino não poderia mais ser identificado em "termos estáveis ou permanentes", em que todo sujeito ficaria sujeito ao mesmo sistema que o concebe e o legitima.
Assim, os defensores da Ideologia de Gênero, conclamam a crítica feminista a entender que a categoria de mulher "é produzida e reprimida pelas mesmas estruturas de poder por intermédio das quais se busca a emancipação". Em outras palavras, negam a existência de uma natureza e de um status ontológico do sujeito.
A identidade de gênero entrelaçar-se-ia com identidade raciais, classistas, étnicas, sexuais e regionais, culturalmente construídas, alheias a qualquer origem natural. O que se pretende é desconstruir a identidade.
Editora Sétimo Selo
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