O KIT - Modernidade Explicada reúne quatro obras essenciais para entender os movimentos totalitários atuais e suas principais ideologias:
• A sagração da primavera, de Modris Eksteins;
Em um esforço admirável de erudição e síntese, Modris Eksteins traça os paralelos entre as vanguardas artísticas modernistas, com sua sede por uma arte total, e o surgimento e desenrolar da Primeira Guerra Mundial, a guerra total. Mundialmente premiado, o livro que o leitor tem em mãos segue ele mesmo a estrutura de um drama em três atos. O cenário é Berlim, Paris, os campos de Flandres e as trincheiras. Seus personagens são artistas, escritores e políticos, que escreviam — sem saber — o roteiro da tragédia que eles próprios encenavam.
No balé de Stravinsky que dá título ao livro, o público é transportado a um festival pagão de boas-vindas à primavera. Mas o que começa com a celebração da vida termina com o sacrifício de uma jovem. No pano de fundo histórico, um ano após a estréia do balé a Europa se veria imersa no conflito mais sanguinário que o mundo conhecera até então. Milhões de jovens que, no início do século, clamavam pela novidade e celebravam os novos tempos, se tornariam então as vítimas sacrificais da nova era que se iniciava.
• Marxismo, Fascismo e Totalitarismo, de A. James Gregor;
Poucas palavras andam mais esvaziadas de sentido do que “fascista”.
Seja nos debates públicos, seja nos trabalhos acadêmicos, o termo sempre aparece quando alguém quer se referir a algo como “violência e extremismo de direita”. No pólo oposto do espectro político estaria o “comunismo”, palavra que recebe, porém, um tratamento diferente, sempre acompanhada de nuances, explicações e contextualização histórica.
Ao reconstituir a história das idéias políticas do século XX, o professor A. James Gregor rejeita essa tradicional interpretação, simplista e imprecisa.
Na obra que o leitor tem em mãos, inédita no Brasil, James Gregor mostra que ambos os regimes, totalitários na essência, não são pólos opostos, mas sim variantes de uma mesma herança do pensamento marxista — e o faz recontando a trajetória intelectual de Lênin, Mussolini e outros dos principais revolucionários do século passado.
• O século do nada, de Gustavo Corção;
Este livro, que de certo modo continua e completa "Dois amores, duas cidades", é como um amplo e movimentado teatro onde falam os personagens mais marcantes e armam-se os acontecimentos mais decisivos do século XX: o caso Dreyfus, a estranha condenação de Action Française, a guerra civil espanhola, as duas guerras mundiais e, finalmente, o Concílio Vaticano II.
É também onde se vê que na decorrência de capitulações, conjurações e traições, as chamadas esquerdas, sem mérito próprio de seus dirigentes, foram sempre beneficiárias dos erros cometidos e das vilanias praticadas.
Uma das mais funestas conseqüências dos favores concedidos às esquerdas pelo mundo liberal em processo de decomposição foi a infiltração no mundo católico e o surgimento da chamada "nova Igreja". nas páginas deste livro vê-se nascer e crescer o fenômeno mais grave dos últimos vinte séculos.
• Discurso sobre a servidão voluntária, de Étienne de La Boétie;
No Ocidente de hoje, milhões de pessoas assistem diariamente à diminuição cada vez mais drástica de suas liberdades individuais, e, em muitos casos, não apenas se calam como apóiam expressamente quem lhes faz esse desserviço.
Que espécie de covardia patológica leva nações inteiras a sujeitarem-se voluntariamente a um indivíduo ou a uma pequena elite?
É esta a investigação feita em Discurso sobre a servidão voluntária, escrito no século XVI, porém mais atual do que nunca.
A obra é considerada o início do que hoje é conhecido como teoria da desobediência civil e da luta não-violenta.
Editora Sétimo Selo
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