Se um sistema de conhecimentos a priori por meros conceitos, assim, chama-se metafísica, então uma filosofia prática, que tem por objeto não a natureza mas a liberdade do arbítrio, irá pressupor e requerer uma metafísica dos costumes. Ou seja, possuir uma tal metafísica é mesmo um dever, e cada homem a tem também em si, ainda que, em geral, apenas de modo obscuro. Pois como poderia ele, sem princípios a priori, acreditar ter em si uma legislação universal? Assim como em uma metafísica da natureza, porém, devem existir princípios para a aplicação daqueles princípios universais supremos de uma natureza em geral aos objetos da experiência, também uma metafísica dos costumes não pode deixar de tê-los, e precisaremos tomar frequentemente como objeto a natureza particular do homem, cognoscível apenas pela experiência, para nela mostrar as conclusões dos princípios morais universais sem, por meio disse, tirar algo da pureza dos últimos nem pôr em dúvida sua origem a priori.
Ficha Técnica:
Número de Páginas: 320
Idioma: Português
ISBN: 978-85-326-4651-4
Dimensões do Livro: 13,5 x 21 cm
Editora Sétimo Selo
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