Na trama das redes apresenta um cenário dinâmico e multifacetado dos principais modos de vida experimentados no império português, em que a relação entre Brasil Colônia e Portugal ganha estudo aprofundado. Os artigos organizados por João Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa exploram a formação da monarquia lusa e do próprio Império em questão. O conceito de rede tem um lugar central no trabalho. O termo é entendido como network entre indivíduos com acesso a informações e recursos diferenciados entre si. "As redes sociais surgiram nesse cenário de reflexão acadêmica como a grande novidade, resultante do avanço das pesquisas, traduzindo os meios pelos quais a multiplicidade de indivíduos e grupos de organizou para tirar partido da diversidade de recursos usufruídos na conquista e defesa de seus interesses", explicam os organizadores do livro. O livro aprofunda o debate sobre este processo e mostra que os termos colonizadores e colonizados não abrangem toda a complexidade do tema Colonização. Nos artigos. os historiadores introduzem outros agentes e fatores para mostrar apresentar a existência de uma monarquia pluricontinental. Na trama das redes demonstra com clareza a forma pela qual as concepções de corpo social e monarquia corporativa pressupõem a autonomia do poderes locais. Os costumes e códigos já estabelecidos nas chamadas colônias eram respeitados por Portugal e o príncipe reconhecia e defendia o autogoverno nestes lugares. O sentimento de pertencimento à monarquia era compartilhado por integrantes de diversos estratos da sociedade.
Editora Sétimo Selo
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