García Márquez já se referiu a O outono do patriarca como um poema sobre a solidão do poder. Primeiro romance depois de Cem anos de solidão (1967), esta obra representa uma alegoria do autoritarismo na América Latina. Há mais de um século no comando, o patriarca de García Márquez faz o tempo avançar e retroceder em monólogos que comportam diálogos, construídos com imagens que evocam a loucura e o lirismo, descentrando a história, a geografia, a linguagem. Com idade indefinida entre 107 e 232 anos, ele vaga num universo onde tudo conduz à lembrança do tempo acumulado.
Editora Sétimo Selo
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