Vive a Igreja a sua maior crise neste século, crise provocada, desta vez, pelos inimigos de dentro, por seus próprios filhos.
De mil maneiras, luciferinamente, tenta-se hoje dessacralizar a Igreja, desvencilhando-a da, sua, dimensão eterna, divina, para reestruturá-la segundo um projeto puramente secular, profano, temporal, humano, do qual seriam eliminadas a transcendência, a relação do homem a Deus.
Esta é, pois, a hora da grande, da inadiável opção: há que escolher entre ser demolidor ou defensor da Igreja. Mas, se quisermos ser fiéis a Cristo, que, ao entrar no mundo, nos trouxe algo que não era deste mundo, não podemos demolir a Igreja de ontem para, sobre suas ruínas, edificarmos, construirmos, hoje, uma nova Igreja. Consoante tantas vezes nos tem advertido o Papa, não se pode esquecer e combater o que, com autoridade, a Igreja até aqui ensinou. Não se pode, diz-nos ele, das opiniões correntes, movediças e profanas de nosso tempo tomar o critério do pensamento e da ação da comunidade eclesial. É isso o que muitos entendem por aggiornamento, isto é, a negação do mistério divino, do caráter redentor do Cristianismo, numa palavra: a recusa da Fé, que (como ainda há pouco reiterava a nova Enciclopédia da Fé) é, essencialmente, aceitação da mensagem da ação salvífica que Deus realizou uma vez por todas em Cristo, e submissão à via de salvação fixada por Deus.
Editora Sétimo Selo
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